Perfis Noturnos de Temperatura, Umidade e CO2 utilizando Balão Cativo, em dois sítios do LBA-ECO em Santarém, PA.
Rodrigo
da
Silva, Universidade Federal de Santa Maria, rodrigo@asrc.cestm.albany.edu
(Presenting)
Osvaldo
Luiz Leal de
Moraes, Universidade Federal de Santa Maria, moraes@mail1.ufsm.br
Otavio
C.
Acevedo, Universidade Federal de Santa Maria, otavioa@yahoo.com
Hans
R.
Zimermann, Universidade Federal de Santa Maria, hans@w3.ufsm.br
David
Roy
Fitzjarrald, State University of New York at Albany, fitz@asrc.cestm.albany.edu
Ricardo
K.
Sakai, State University of New York at Albany, sakai@asrc.cestm.albany.edu
Matthew
J.
Czikowsky, State University of New York at Albany, matt@asrc.cestm.albany.edu
Nos últimos anos os estudos na camada limite planetária têm se voltado à compreensão dos fluxos turbulentos em condições espaciais e temporais não homogêneas. Entretanto, as medidas de fluxos turbulentos em condições de transição temporal ainda são pouco investigadas. A compreensão do comportamento dos fluxos turbulentos nestas condições é muito importante para obter-se uma descrição mais realista da interação entre a superfície e a atmosfera, e conseqüentemente, melhorar a descrição da dinâmica da camada limite planetária.
Particularmente, as primeiras horas da manha são ideais para observar a convergência de temperatura e umidade próximo à superfície, devido à rápida evolução da altura da camada limite convectiva e devido às variações observadas destas grandezas serem relativamente grandes em razão desta camada em formação ainda ser rasa. O acumulo de CO2 próximo à superfície é observado ao longo do período da noite.
Neste trabalho, perfis de temperatura, umidade e CO2 são utilizados para estimar os fluxos nas primeiras horas da manhã através da convergência da temperatura, umidade e CO2. Os dados foram obtidos de sondagens feitas com Balão Cativo em dois sítios experimentais do Projeto LBA-ECO na região de Santarém, sítios do Km77 e Km83. A metodologia para obtenção dos fluxos consiste na análise de duas sondagens subseqüentes a partir das quais determina-se a altura da convergência da temperatura potencial, umidade específica e CO2. Integrando-se a variação temporal destas quantidades, para esta altura, obtem-se os fluxos turbulentos.
Ainda, estes fluxos foram comparados com os obtidos pelas torres de fluxos “eddy correlation”.
Submetido por Rodrigo Da Silva em 16-MAR-2004
Tema Científico do LBA: CD (Armazenamento e Trocas de Carbono)