Comparação dos Fluxos de Dióxido de Carbono e Energia em uma Área de Transição Entre a Floresta Amazonica e o Cerrado Matogrossense no Norte de Mato Grosso
João
Paulo
Novaes Filho, UFMT, jpnovaes@terra.com.br
(Presenting)
Vinícius
Buscioli
Capistrano, UFMT, vinibc@cpd.ufmt.br
(Presenting)
George
Sanches
Suli, UFMT, suli@terra.com.br
Renata
Gonçalves
Aguiar, UFMT, rgaguiar@cpd.ufmt.br
Nicolau
Priante Filho, UFMT, nicolaup@terra.com.br
George
Louis
Vourlitis, CSUSM, georgev@csusm.edu
As áreas de florestas nativas, principalmente, as regiões de transição entre floresta tropical úmida e o cerrado(a savana brasileira) têm despertado interesse dos pesquisadores que pretendem entender a interação biosfera-atmosfera na Amazônia e sua conseqüente influencia sobre o clima regional e/ou mundial. Um dos aspectos estudados pelo Programa Experimentos em Grande Escala na Biosfera-Atmosfera da Amazônia (LBA) são os fluxos de CO2 e energia em ecossistemas naturais de transição. O sistema de covariância de vórtices turbulentos é o mais utilizado para o cálculo dos fluxos turbulentos nos sítios experimentais do LBA. O objetivo deste trabalho ao utilizar dados obtidos em uma área de transição entre a floresta amazônica e o cerrado matogrossense, localizada próxima a cidade de Sinop-MT, no período de 2002 a 2003 é verificar se existem diferenças significativas entre os fluxos de CO2, quando estes são processados com tempos de amostragem de 200 e 800 segundos; como para os fluxos de energia processados com os mesmos tempos de amostragem. Para comparação foi utilizado o teste t de Student para amostras pareadas com margem de significância de 0,05. Os resultados obtidos indicaram que não existem diferenças significativas para dados dos fluxos de CO2 e de energia processados com os tempos de amostragem de 200s e 800s. A importância deste trabalho de comparação dos fluxos de massa e da comparação dos fluxos de energia reside na constatação de que não existiram prejuízos quando calculou-se os fluxos, tanto de massa como de energia, com médias móveis de 200s em relação às médias móveis de 800s sugeridos pela literatura.
Submetido por João Ferreira Filho em 25-MAR-2004
Tema Científico do LBA: CD (Armazenamento e Trocas de Carbono)