Distribuição Espacial de Parâmetros Biofísicos da Vegetação na Floresta Nacional do Tapajós - PA
Fernando
D. B.
Espírito-Santo, INPE, fernando@ltid.inpe.br
(Presenting)
Yosio
E.
Shimabukuro, INPE, yosio@ltid.inpe.br
Luiz
Eduardo Oliveira Cruz de
Aragão, INPE, aragao@ltid.inpe.br
No sítio experimental da Floresta Nacional do Tapajós (FNT), no Pará, já foram realizados dois grandes inventários florestais (IF´s). O primeiro foi executado pela FAO, em 1977, nas florestas de alto platô, e o segundo, pela Universidade Federal de Viçosa, em 1983, nas áreas de flanco e de declive. Esses levantamentos obtiveram informações de uma área de 231 ha de floresta, ou 0,0385 % dos 590.000 ha da FNT, utilizando amostragens por conglomerados (4 transectos de 0,25 ha). O objetivo do presente trabalho foi espacializar os parâmetros biofísicos, tais como: área basal (AB), volume comercial de madeira (VCM) e biomassa aérea (BA) da vegetação da FNT, pela modelagem espacial de uma extensa base de dados de IF´s. Para isso, foram recuperados os dados de AB das 55.804 árvores desses IF´s. O VCM e BA foram estimados através de equações alométricas. Os 231 pontos de IF´s foram espacializados sobre a FNT com base em um mapa produzido na época desses levantamentos. Esses pontos foram interpolados pela técnica geoestatística denominada krigagem. Foram identificados quatros sítios florestais bem definidos dentro da FNT: (1) AB entre 14 a 19 m2×ha-1 e BA de 150 a 200 ton×ha-1; (2) AB entre 19 a 21 m2×ha-1 e BA de 200 a 250 ton×ha-1; (3) AB entre 21 a 24 m2×ha-1 e BA de 250 a 300 ton×ha-1; e (4) AB entre 24 a 31 m2×ha-1 e BA de 300 a 400 ton×ha-1. Utilizando um mosaico de imagens RADARSAT-1, de 01/02/2002, foi possível relacionar os locais de relevo mais dissecado com as florestas de menor estrutura biofísica, e o alto platô com sítios florestais de maior fitomassa aérea.
Submetido por Fernando Del Bon Espírito-Santo em 25-MAR-2004
Tema Científico do LBA: CD (Armazenamento e Trocas de Carbono)