A vegeta��o secund�ria que se estabelece em �reas antropizadas pode desempenhar um importante papel no seq�estro de carbono, compensando parte do que foi liberado com a queima da floresta original. Entretanto na Amaz�nia Central a vegeta��o secund�ria que se estabelece em �reas de pastagens degradadas cont�m poucas esp�cies vegetais de import�ncia econ�mica, o que em conjunto com as limita��es f�sicas e qu�micas do solo dificulta sua reincorpora��o ao sistema produtivo. Para evitar que novas �reas de florestas prim�rias sejam derrubadas e queimadas devido � busca dos produtores pela fertilidade do solo, � necess�rio a ado��o de sistemas de uso da terra tolerantes as condi��es biof�sicas das �reas degradadas. Servi�os ambientais e econ�micos de quatro modelos de sistemas Agroflorestais implantados ap�s a elimina��o da vegeta��o da pastagem abandonada foram comparados com o da vegeta��o secund�ria testemunha. Os modelos agroflorestais que tiveram uma composi��o flor�stica mais diversificada, esp�cies adequadas �s condi��es bi�ticas e abi�ticas e manejo de mat�ria org�nica com leguminosas adubadoras tiveram maior taxa de ac�mulo de carbono e n�veis de mat�ria org�nica e dos nutrientes do solo maior do que o da vegeta��o secund�ria testemunha. A ado��o de sistemas agroflorestais em substitui��o a parte das �reas degradadas na Amaz�nia pode colaborar com o balan�o regional de carbono. No entanto a rentabilidade e a maior produtividade (at� 3 vezes) dos sistemas agroflorestais em rela��o aos cultivos convencionais nos indica que tem grande potencial de ado��o pelos produtores e por ser um sistemas de uso da terra permanente, poder� ter nesta ultima caracter�stica sua principal contribui��o � mitiga��o da emiss�o de CO2 pela queima de florestas.