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As mudanças sócio-ambientais na Amazônia Sul-Ocidental: Avalaiação pelas populações ao longo da Estrada Interoceanica no Estado do Acre, Brasil e no Departamento de Madre de Dios, Peru.

Elsa Huamán Mendoza, IPAM/UFAC/PZ, elsa_mendoza@uol.com.br (Presenting)
Irving Foster Brown, WHRC/UFAC, fbrown@uol.com.br
Daniel Curtis Nepstad, WHRC/IPAM, dnepstad@whrc.org
Armando Muñante, SENASA, iran1958@hotmail.com
Rodrigo Serrano, Menstrando - UFAC, serrano@psainfo.com.br
Denise Temporim Furtado, BIOMA, denisetemporim@bol.com.
Sumaia Vasconcelos, BIOMA, sumaia@yahoo.com.br
Mercedes Peralta, Aluna - UNSAC, leomeche@hotmail.com
Jessica Swansson, UFAC-PZ, sica520@yahoo.com
Socorro Pea, IPAM, socorro@ipam.org.br

A Estrada Interoceanica (1.600 km) está em vias de construção entre Rio Branco/Acre/Brasil e portos peruanos na costa do Oceano Pacifico e representa um grande motor para transformar o uso da terra na região. O presente trabalho visa avaliar como populações locais na planície Amazônica do leste do Estado do Acre/Brasil e do Departamento de Madre de Dios/Peru percebem as mudanças que estão ocorrendo com a melhoria de transporte e suas expectativas para o futuro. Foram feitos reuniões em 13 municípios (6 brasileiros e 7 peruanos) com um total de >350 participantes do governo local, sociedade civil organizada e setor privado. Nestas reuniões os participantes esboçaram suas preocupações e desenharam o uso atual da terra de cada município. O asfaltamento da BR-317 entre Rio Branco a Assis Brasil (340km) foi iniciada em 1995 e concluída em 2002. Na parte peruana entre Iñapari e Masuko (390 km) desde o ano 2000 teve melhorias, porém, nenhum trecho foi asfaltado. Houve diferenças marcantes nas percepções das melhorias e problemas entre os participantes brasileiros e peruanos associadas à estrada. No lado brasileiro as preocupações decorrentes do asfaltamento foram em como mitigar os impactos negativos (subida do preço da terra e êxodo rural, aumento de violência e de drogas, falta de água nos igarapés, incremento de desmatamento) e como reinvindicar soluções para estes impactos. No lado peruano a sociedade reivindica o asfaltamento da estrada e manifesta que será a solução para a maioria de seus problemas sem perceber os possíveis impactos negativos.A falta de ações mitigadoras antes e depois do asfaltamento está originando impactos negativos que estão tornando-se graves problemas sociais, ambientais e econômicos, um resultados que têm implicações para políticas publicas regionais.

Submetido por Elsa Mendoza em 18-MAR-2004

Tema Científico do LBA:  LC (Mudanças dos Usos da Terra e da Vegetação)

Sessão:  

Tipo de Apresentação:  Oral

ID do Resumo: 240

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