Sessões Orais - III Conferência Científica do LBA

Sigla da Sessões	Coordenador(es)	Título	Descrição

Sessões de Pesquisas em Destaque - 1	TBA, Saulo Freitas	Physical Climate and Atmospheric Chemistry	pesquisas em destaque
Sessões de Pesquisas em Destaque - 2	Jeff Richey, Humberto Rocha	Carbon, Biogeochemistry, and Hydrology	pesquisas em destaque
Sessões de Pesquisas em Destaque - 3	Diogenes Alves, Emilio Moran	Land Use and Human Dimensions	pesquisas em destaque

Sessões Especiais -2	Christopher Potter, Jon Foley, Carlos Nobre, Marcos Costa	Uma década de progresso na modelagem de produtividade de ciclagem de carbono e hidrologia de superfície na Bacia Amazônica.	Os pesquisadores do LBA investiram aproximadamente uma década de trabalho juntamente com a comunidade científica internacional para desenvolver modelos de simulação de produtividade de ecossistemas e hidrologia de superfície para a Bacia Amazônica. Tais modelos da Região Amazônica começaram com representações de baixa resolução e grandes incertezas, mas gradualmente foram aprimorados para incluir representações mais detalhadas de controles climáticos padrões, mudança de cobertura da terra, taxas de desflorestamento, crescimento secundário de florestas, agricultura intensiva e outras variáveis. Esta sessão convida apresentações que demonstrem a evolução dessas abordagens de simulações com modelos e sintetiza o progresso inter-disciplinar nos refinamentos de predições de modelo e no nosso entendimento das fontes de incertezas dos modelos na escala regional.
Sessões Especiais - 3	Rong Fu, Tércio Ambrizzi	O papel do ecossistema Amazônico na determinação das variabilidades climáticas regional e global.	O LBA tem alcançado avanços sem precedentes no entendimento do ecossistema, hidrologia de superfície e aerosóis, suas influências no balanço de carbono e na atmosfera local e do globo terrestre. Rápido progresso também tem sido alcançado através de estudos de processos climáticos de grande-escala, por exemplo, em termos do entendimento dos papéis das mudanças internas da superfície versus mudança da circulação de grande escala por forçantes externos tais como ENOS em controles de variações inter-anuais da chuva na Amazônia. Observações novas tem nos permitido detectar as influências remotas das chuvas na Amazônia, então confirmando assim as previsões teóricas feitas primeiramente por cientistas brasileiros. Esta sessão tem por objetivo sintetizar algumas destas novas descobertas. Isto requer os últimos resultados de ecologistas, hidrologistas, climatologistas físicos e físicos e químicos da atmosfera focalizando ¨se e como as mudanças na superfície afetarão o regime de precipitação?¨ Isto também requer estudos de impactos regional e global das mudanças da superfície da Amazônia.
Sessões Especiais - 4	Johannes Lehmann, Daniel Markewitz, Alex Krusche, Chris Neill	Controle do solo na biogeoquímica dos rios.	Esta sessão enfatizará a influência de processos físicos e químicos do solo na biogeoquímica dos rios da Bacia Amazônica e de ambientes similares. Os participantes apresentarão pesquisa sobre a dinâmica de nutrientes e carbono nos solos e como ela afeta a entrada de solutos nos rios bem como os processos próprios dos rios. O movimento e transformação de elementos no solo insaturado e também no solo saturado serão cobertos. Contribuições tratando solutos e também gases serão bem-vindas. Para incluir os efeitos das mudanças do uso da terra a escala espacial das bacias hidrológicas vai das de tamanho pequeno a médio.
Sessões Especiais - 5	Alfredo Huete, Laerte Ferreira, Yosio Shimabukuro	Dados E produtos Terra/Aqua MODIS para a ciência do LBA: Resultados atuais e oportunidades para integração de dados e s ínteses	A série de dados dos 4 anos do Sensor MODIS a bordo de ambas as plataformas, Terra e Aqua, vem sendo crescentemente reconhecidas como uma ferramenta valiosa para a integração e síntese da ciência do LBA através da Bacia Amazônica e regiões do cerrado adjacentes. Os produtos MODIS incluem: cobertura da superfície, mudança dessa cobertura, temperatura da superfície, fogo, albedo, e uma variedade de produtos de dados biofísicos (VI, LAI, FPAR, NPP), que são úteis para estimativas regionais quantitativas e consistentes da dinâmica do carbono e para monitorar as mudanças da cobertura da terra e as taxas de recuperação resultantes de perturbações e atividades de conversão de florestas, cerrado e áreas alagadas. Nesta sessão convidamos para apresentações, orais e de painéis sobre as oportunidades e usos dos dados MODIS através dos temas científicos de todo o LBA, que vão de sínteses regionais a estudos de integração através da Bacia Amazônica inteira.
Sessões Especiais - 6	Yadvinder Malhi, Oliver Phillips, Jon Lloyd	Variação Dos Processos Nos ecossistemas florestais da Amazônia	Como que as propriedades e processos (biomassa da vegetação, estrutura, dinâmica e composição, troca de gases-traço, dinâmica do carbono) do ecossistema da floresta variam através da Bacia Amazônica, incluindo regiões fora do Brasil? Como os resultados dos estudos de campo se comparam com as predições dos modelos ou estimativas de sensoriamento remoto, e quais são as causas de algumas discrepâncias? Colaboradores desta sessão apresentarão seus estudos comparativos de múltiplos sítios experimentais (estudos de covariância de vórtices turbulentos, transectos de floresta) ou resultados para toda a Bacia, tais como resultados de sensoriamento remoto e produtos de modelagem. Serão bem-vindas as contribuições de estudos de campo, de modelos de ecossistema ou de dinâmica da vegetação, bem como análises de sensoriamento remoto.
Sessões Especiais - 7	Eustaquio Reis, Marcellus Caldas	Estradas e mudanças no uso da terra e desflorestamento na Amazônia brasileira.	As estradas são freqüentemente citadas como a causa primeira do desflorestamento das áreas tropicais. Esta percepção, contudo, pode ser exagerada. Resultados econométricos baseados em painéis históricos de dados municipais para a Amazônia brasileira sugerem que a direção da causalidade entre estradas e desflorestamento está sujeita a controvérsias. Os estudos de localidades específicas, por sua vez, sugerem que as interações entre estradas e meio ambiente podem ser complexas. Trabalhos de campo mostram que em alguns casos as estradas surgem na esteira dos desflorestamento em resposta às demandas de serviços de transporte dos colonizadores. É oportuna, portanto, uma sessão especial avaliando o estado atual do conhecimento das relações entre estradas, mudanças no uso de uso da terra e desflorestamento. Em perspectivas histórica e geográfica, serão discutidas abordagens macro e micro do problema.
Sessões Especiais - 9	Jose Marengo, John Roads, Edson Paulinho da Rocha, Marcos H. Costa, Charles Vorosmarty	Balanços de água e energia da Bacia Amazônica	Esta sessão é dedicada aos balanços de água e energia na Bacia Amazônica. A sessão incluirá apresentações de estimativas dos balanços de água e energia de diferentes conjuntos de dados (reanálises e observações in situ), as questões do fechamento e incertezas desses balanços, estudos de previsão e de previsibilidade das componentes dos balanços de água e energia, validações de observações in situ de sítios de referência do LBA com estimativas em pontos de grade dos balanços de água de modelos e reanálises. Os assuntos incluirão também análises dos balanços de água e energia para cenários futuros de mudanças climáticas, para detectar os impactos possíveis das mudanças de usos da terra e das concentrações de gases de efeito estufa sobre a Amazônia no século XXI. Esta sessão é altamente relevante às questões das agendas científicas do GEWEX e do CEOP
Sessões Especiais - 10	Marcos S. Buckeridge, Carlos Prado, Fábio R. Scarano, Carlos A. Martinez, Marcos P.M. Aidar, Marília Gaspar, Antonio Mauro Saraiva	Respostas ecofisiológicas e bioquímicas das plantas tropicais à elevação da concentração de CO₂	As mudanças climáticas em curso no nosso planeta são o resultado de uma relação complexa que envolve diversos fatores em diferentes níveis de organização. A resposta do sistema à mudanças provocadas por um aumento anormal de dióxido de carbono, do fenômeno atmosférico ao ecológico, nos níveis celular e molecular, tem que ser entendida em tal extensão que se possa prevê-la e, se necessário, interferir no sistema para minimizar seu impacto. O objetivo desta sessão está focalizado no aspecto biológico do sistema. Apresentações orais e em painéis mostrarão e discutirão resultados recentes de respostas da biogeoquimica, da fotossíntese e do crescimento vegetal à elevada concentração de CO₂, de plantas tropicais nativas da floresta chuvosa brasileira, savana e também de cana-de-açúcar. Esta informação será essencial ao entendimento de como o sistema trabalha como um todo e certamente integrará bem as pesquisas atmosféricas do LBA.
Sessões Especiais - 12	Scott Saleska Carlos Souza	Eventos naturais de perturbações na ecologia e biogeoquímioca de florestas tropicais	Eventos naturais de perturbações (ciclos de grande escala ENOS, "blowdowns" induzidos por tempestades, aberturas de clareiras provocadas por quedas de árvores individuais) desempenham papel crítico na ecologia e na biogeoquímica de florestas tropicais. Daí, a previsão de processos biogeoquímicos tropicais (ou ainda, a obtenção de estimativas precisas de seus estados atuais) na paisagem ou na escala da Bacia depende criticamente de: 1) o entendimento de como os processos biogeoquímicos (como a dinâmica do balanço de carbono e de nutrientes) dependem do estado e história das perturbações locais; e 2) a caracterização acurada dos padrões de eventos de perturbação no espaço e no tempo, e os mecanismos que geram esses padrões. As apresentações podem focar em: (a) PROCESSOS: como a dinâmica da regeneração e sucessão da vegetação em clareiras (devida à mortalidade ou ao corte seletivo de madeira), os efeitos da estiagem na mortalidade e recuperação após fogo; (b) MEDIDAS de pertubações (altura das árvores, quantidade de CWD, abundância local de espécies indicadoras, tais como colonizadores de aberturas e cipós) e métodos para caracterizar tais medidas (métodos baseados no chão tais como CWD ou dados de "LIDAR" baseados no chão; fotografias aéreas ou "LVIS", baseados em satélites como o Ikonos); (c) MODELOS para integrar (a) e (b).
Sessões Especiais - 13	Daniel Nepstad, Britaldo Soares, Ane Alencar, Carlos Nobre, Rosimeiry Portela	Integrando mudanças dos usos da terra, respostas do ecossistema e sistemas climáticos na Bacia Amazônica	Esta sessão retratará os progressos alcançados no desenvolvimento de uma abordagem integrada para a economia da Amazônia (agricultura, silvicultura, pecuária), os ecossistemas (respostas às perturbações, respostas ao clima) e o clima (processos globais e de mesoescala). A sessão terá como foco: (1) a arquitetura de um modelo integrado; (2) integração de modelos de mudanças de usos da terra espacialmente explícitos, econométricos e baseados na renda, (3) estimativa de limiares de desflorestamento além dos quais começa a haver inibição das chuvas, (4) efeitos de retro-alimentação positiva entre estiagem, mudanças de usos da terra e savanização; e (5) resposta de tendências obtidas com modelos para diferentes cenários de orientação política.
Sessões Especiais - 14	John Melack, Jeff Richey	Trocas de carbono entre os ambientes aquáticos, a terra e a atmosfera: medidas de campo, sensoriamento remoto e modelagem	Os esforços complementares de modelagem hidrológica-biogeoquímica regional e de sensoriamento remoto de inundações e de vegetação aquática, juntamente com campanhas extensivas de medidas de campo, estão fornecendo resultados que permitirão uma avaliação dos recentes achados da importância das trocas terra-água e água-atmosfera de dióxido de carbono e de metano para o balanço de carbono de toda a Bacia.
Sessões Especiais - 15	Paulo Moutinho, Daniel Nepstad, Patrick Meir, Gina Cardinot, Bart Kruijt	Efeitos da estiagem na dinâmica do carbono da floresta: resultados de experimentos de manipulação de chuvas	Esta sessão discutirá o progresso alcançado no entendimento dos efeitos da estiagem sobre as florestas amazônicas, conforme revelado pelos três maiores experimentos de manipulação de "throughfall" (água da chuva que chega ao solo). Esses experimentos estão fornecendo novos conhecimentos sobre a natureza dos efeitos do regime de chuvas na alocação de produtividade primária líquida ("NPP"), fotossíntese, respiração do solo, e outros processos. Esses resultados experimentais ainda não foram comparados.
Sessões Especiais - 18	Mateus Batistella, Eric Davidson, Rita Mequita, Dar Roberts, Bill Salas	Florestas secundárias na paisagem Amazônica: estudos de campo e de sensoriamento remoto que aprimorem nossa compreensão da dinâmica espacial, temporal e biogeoquímica das florestas secundárias	As florestas secundárias estão se tornando cada vez mais importantes como provedoras de habitats, de seqüestro de carbono e de nutrientes, e fontes de evapotranspiração. Florestas secundárias são fundamentais na rotação de culturas de pequenos agricultores. A recuperação de áreas degradadas muitas vezes envolve a vegetação da floresta secundária não cultivada. A variação da taxa de regeneração dessas florestas depende do tipo de solo, do clima e da histórico de manejo. Um resultado de síntese do LBA esta sendo produzido com respeito aos fatores de limitam as taxas de recuperação das florestas secundárias na Amazônia; esforços adicionais estão em andamento. Os objetivos desta sessão especial serão a revisão dos produtos de síntese que estão em andamento, os avanços obtidos desses esforços adicionais, e a exploração de outros esforços adicionais para sintetizar os resultados das pesquisas do LBA sobre florestas secundárias
Sessões Especiais - 19	Foster Brown, Ruth Defries, Jeff Morisette, Wilfrid Schroeder, Dalton Valeriano	Avaliações de precisão e suas implicações para o monitoramento de fogo e desflorestamento	Estimativas de desflorestamenmto e de fogo a partir de dados de satélites são produzidas operacionalmente, ainda que restem dúvidas com respeito à interpretação e uso desses produtos, tanto na comunidade científica como no público em geral. Variações nas características dos sensores, algoritmos, geometria de visada, e horário das passagens podem gerar um amplo intervalo de estimativas de fogo ou de desflorestamento. A avaliação da magnitude e das causas das incertezas nos vários produtos de detecção de fogo e de desflorestamento pode ser muito útil nas suas interpretações e usos. Antes da Conferência do LBA (em 25 de julho), membros do LBA realizarão um workshop de um dia de duração para desenvolver protocolos para estabelecer barras de erro para as detecções de fogo e de desflorestamento na Amazônia, e os resultados desse workshop serão apresentados nessa sessão oral. Outros estudos que focalizam na validação local e regional de produtos de detecção de fogo e de desflorestamento, ou as implicações para a modelagem de usos da terra são encorajados a submeterem resumos como parte dessa sessão, sobre avaliações de acurácia e suas implicações para o monitoramento de fogo e desflorestamento.
Sessões Especiais - 21	Meinrat O. Andreae, Jose Vanderlei Martins, Paulo Artaxo	Impacto de partículas de aerossol no clima da Amazônia	As interações entre os aerossóis naturais e os produzidos pela queima da biomassa com o clima amazônico serão exploradas nessa sessão. As alterações dos mecanismos de formação de nuvens e as possíveis perturbações dos processos de chuva devidas à alta concentração de aerossóis durante a estação de queima serão discutidas. Mudanças no balanço de radiação da atmosfera e os possíveis impactos na fotossíntese também serão exploradas. Resultados da campanha LBA/SMOCC serão apresentados, assim como de outros experimentos nesta área.