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Abstract ID: 484

DESMATAMENTO NA RESERVA EXTRATIVISTA DO RIO OURO PRETO- RO

As Reservas Extrativistas (RESEX) são áreas propícias às atividades visando o Desenvolvimento Sustentável, que contemple o uso de recursos locais, capacitação para agregação de valor, com gestão local e participativa e, sobretudo não tenha impactos negativos ao meio Ambiente. Essas áreas são propícias às atividades visando o Desenvolvimento Sustentável, que contemplem o uso de recursos locais, a capacitação para agregação de valor, a gestão ser local e participativa e, sobretudo não tenha impactos negativos ao meio Ambiente. O local de estudo é a RESEX do Rio Ouro Preto que foi criada pelo Decreto N° 99.166 de 1990, com uma área aproximada de 201.334 há, localiza-se no extremo oeste do estado de Rondônia, próxima à fronteira com a Bolívia, nos territórios municipais de Guajará-Mirim e Nova Mamoré. A área é drenada pela bacia do Rio Ouro Preto, que nasce na Serra Pacaás Novos, entre a Área Indígena Uru-Eu-Wau-Wau e o P.E Guajará Mirim. Atualmente a população local é de aproximadamente de 600 pessoas (110 famílias), que desenvolvem atividades econômicas predominantes de produção de farinha puba, em menor escala: látex, castanha do Brasil e frutas. Esse texto apresenta os dados de desmatamento da RESEX do Rio Ouro Preto e que são valores não significativamente altos se comparadas com outras áreas extrativistas; destaca-se que o desmatamento é decorrente de algumas questões, aqui se levantam apenas três: atividades madeireiras não sustentáveis, o uso da terra com o mesmo padrão de áreas já alteradas e a transformação dos moradores em pequenos agricultores. Os dados são secundários e oriundos de Relatórios de Projeto, Monografias, Proposta de Plano de desenvolvimento da Reserva Extrativista do Rio Ouro Preto, imagens do satélite LandSat-5 de desmatamento no período de criação ate o ano de 1998 e dados do Projeto RADAMBRASIL. O desmatamento até 1998 era de 3,71% correspondendo a 7468 ha, com valores unitários: 1990 -1965 ha, 1996 -7113 e 1998 -7468. O incremento do desmatamento foi de 5147 ha de 1990-96 e de 3555 entre 1996-98 e a média desmatada entre 1990-96 foi de 858 ha e 178 entre 1996-98. Analisando os dados de uso dos recursos locais (não há atividade madeireira), do uso da terra (a maior parte dos moradores tem entre 1 e 2 ha desmatados) e das atividades desenvolvidas e do modo de produção local ainda ser extrativista, conclui-se que o desmatamento tende à base da última variação e o incremental segue a lógica de 1 ha a cada três anos que é o tempo que a terra “cansa” com o cultivo da mandioca.

Session:  LCLUC and Human Dimensions - Sustainable forest management.

Presentation Type:  Oral

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