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Abstract ID: 46

ESTIMATIVA DE CARBONO ORGÂNICO PARA VEGETAÇÃO HERBÁCEA DA ILHA DA MARCHANTARIA.

Devido o tamanho e a importância ecológica das áreas úmidas da Amazônia, as pesquisas devem necessariamente considerar a contribuição dessas áreas visto que, 62% da produtividade primária são atribuídos às plantas aquáticas. Assim, O objetivo desse trabalho foi quantificar o carbono orgânico da vegetação herbácea predominante na ilha da Marchantaria - Amazônia Central, Echinochloa polystachya e correlacionar os dados de campo com dados de reflectância da imagem Landsat TM de julho de 2003 e 1989. A metodologia: coleta da parte aérea da vegetação, análise de carbono, pré-processamento: correção atmosférica (modelo 6S) normalização radiométrica (Hall et al. 1991). Foram geradas imagens índice de vegetação, Tcap-green e classificação MAXVER para separar a classe de interesse (herbáceas). A variável dependente carbono foi estudada em relação às variáveis digitais: reflectância das bandas e índices de vegetação. Para a seleção do modelo foram considerados o F, R2, R2ajustado e o erro padrão da estimativa (Sxy), gerando equações as quais foram aplicadas nas imagens gerando mapas de carbono. Os resultados mostraram que modelos com Sxy maior que 30% comprometeram a espacialização dos dados. A média de carbono observado foi de 4,13 Mg/ha, enquanto que os estimados apresentaram uma média de 2, 21Mg/ha. Fazendo-se inferência dos dados encontrados em campo em relação ao tamanho da área ocupado pelas herbáceas, teríamos então para a o ano de 2003 imagem Landsat, 5.796,95 Mg. de carbono orgânico e 2.252,54 Mg. para a imagem de 1989. Assim, em 14 anos a ilha apresentou um aumento de carbono orgânico acumulado na biomassa dessa herbácea em 3.244,41Mg aproximadamente na chamada fase aquática da várzea.

Session:  Public Policies and Sustainable Development - Sustainable management of natural resources and biodiversity in central Amazonian floodplains.

Presentation Type:  Poster

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